May

26

Após cortes no PAC e no Minha Casa, Minha Vida, SindusCon-SP já fala em queda maior do PIB da construção

O corte de R$ 31,3 bilhões em investimentos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), anunciado pelo Governo Federal na última semana irá diminuir ainda mais a atividade da construção civil e elevar o desemprego no setor, o que poderá acarretar uma queda maior no Produto Interno bruto (PIB) do que os 1,2% previstos pela presidência, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

Em nota, a entidade manifestou preocupação com os impactos da redução do orçamento no crescimento econômico do País. "Essa ação retardará a retomada dos investimentos e, consequentemente, da arrecadação e do crescimento econômico, ameaçando o próprio cumprimento da meta de superávit", afirmou o presidente do Sindicato, José Romeu Ferraz Neto.

"É preocupante que se garanta apenas os recursos para as obras contratadas pelo MCMV que já tenham mais de 70% de execução. A medida levará à suspensão de um grande número de obras e ao desemprego, além de trazer insegurança às empresas que aguardam o lançamento da fase 3 do programa. Os cortes de 39% do orçamento do PAC e de 34,6% do MCMV acontecem em um momento em que os pagamentos pelas obras executadas sofrem atrasos crônicos. Isto prejudica os investidores e aumenta a sensação de insegurança", diz a nota.

O SindusCon-SP também informou que ainda está na expectativa de que a Câmara dos Deputados não aprove a proposta do governo de reduzir a desoneração da folha de pagamentos da construção. "Se a medida passar, teremos aumento de custo e desestímulo à contratação formal de mão de obra. Como uma das maiores empregadoras do país, a construção precisa aperfeiçoar e não reduzir a desoneração", conclui Ferraz Neto.

Fonte: Piniweb

Compartilhe: