Sep
22
Mercado de imóveis usados reage. Vendas e locações crescem
Com percentuais de 10,25% e de 10,64%, respectivamente, as vendas e locações de imóveis residenciais usados ganharam novo fôlego em todo o Estado. Isso foi o que demonstrou a Pesquisa CRECISP relativa ao mês de julho, divulgada na última semana.
A notícia é boa, especialmente quando se leva em conta o segmento de comercialização, que enfrentou índices negativos em três dos sete primeiros meses do ano.
Assim, com essa reação, o volume acumulado de vendas ao longo de 2015 atingiu um patamar estável de -0,47%.
Se a crise econômica abalou os negócios imobiliários, sobraram bons reflexos para o mercado de locação. Ao longo de 2015, o percentual acumulado de novos contratos de aluguel chegou em 55,66%.
"Isso só confirma as próprias leis de mercado. Aqueles que precisam de um imóvel e que passaram a ter mais dificuldades na obtenção de financiamento, estão optando por aguardar mais um pouco e, assim, acabam criando uma boa demanda por imóveis para alugar", explicou o presidente do Conselho, José Augusto Viana Neto.
Outro ponto registrado pela pesquisa foi o valor dos alugueis. De acordo com o levantamento, 56,14% do total de novas locações fechadas em julho tinham valores de aluguel que não ultrapassavam os R$ 1.000,00. "Mesmo aqueles que estão movimentando esse mercado não contam com capital mensal em demasia para grandes custos locatícios", comentou Viana.
Recuperação
O presidente ressaltou que esses altos e baixos são próprios do mercado imobiliário, que sente de maneira rápida e intensa qualquer problema na economia do País, "Os cortes nas despesas públicas e o estabelecimento de políticas voltadas a um incentivo à construção civil e ao mercado de imóveis usados podem colaborar para que retomemos o rumo de nossa economia, a exemplo do que já foi feito em 2009, com o lançamento do Minha Casa, Minha Vida. Além do cunho social, o programa gerou emprego e renda, nos últimos anos, por meio do incremento da cadeia produtiva do setor da construção civil. E isso, sem dúvida, foi muito positivo para todo o nosso mercado", concluiu Viana.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Economia, 19/09/2015
- 24/02/2015 - Governos de São Paulo e do Rio de Janei...
- 24/02/2015 - CAU condena arquiteta envolvida em desab...
- 23/02/2015 - Mercado reduz ainda mais previsão para ...
- 23/02/2015 - Túnel Rio 450, que substitui parte do E...
- 23/02/2015 - Relatório do Crea aponta que 87% das ob...
- 23/02/2015 - Pesquisadores do IPT explicam os requisi...
- 23/02/2015 - MPF cobra R$ 4,47 bi de empreiteiras por...
- 20/02/2015 - Os próximos capítulos do ajuste fiscal...
- 20/02/2015 - Governo paralisa por 60 dias as obras do...
- 20/02/2015 - Governo de São Paulo determina que obra...
- 18/02/2015 - Região amazônica recebe R$ 2 bilhões ...
- 18/02/2015 - Custo da energia elétrica pode favorece...
- 18/02/2015 - Brasileiros dominam prédio com garagem ...