Apr
04
FAUUSP quer viabilizar transporte fluvial em São Paulo
Faculdade desenvolveu estudo para criar vias navegáveis nos rios Pinheiros e Tietê e nas represas Billings e TaiaçupebaBruno Loturco, da revista Equipe de Obra |
|
Para interligar a rede fluvial seria necessário, conforme prevê o estudo elaborado pelo grupo Metrópole Fluvial, da FAUUSP, construir um canal com 17 km de extensão. Encomendado pelo Departamento Hidroviário da Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo, o estudo estima o custo da empreitada em cerca de R$ 3 bilhões, investidos ao longo de até 30 anos. Concluído, o hidroanel teria a função de transportar lixo e outros resíduos urbanos, como entulho de construção, sedimento de dragagens, terra de escavações e lodo das estações de tratamento de água e esgoto. Essa carga seria encaminhada a três triportos de destino, em Itaquaquecetuba, Carapicuíba e no dique da Billings da rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo. O nome triportos vem de trimodal, por conta da integração prevista, nesses pontos, com o Rodoanel e o futuro Ferroanel. Nesses pontos existiriam, ainda, plantas industriais para triagem e tratamento do lixo e resíduos. Outros 74 portos serviriam para embarque do lixo e resíduos. Sessenta deles, batizados de ecoportos, receberiam o material já triado, enviado por caminhões de lixo reciclados ou moradores. De acordo com o professor da FAU e coordenador do grupo responsável pelo projeto, Alexandre Delijaicov, "a meta é acabar em até 30 anos com os aterros sanitários e lixões da região metropolitana". No entanto, as embarcações devem transportar também passageiros - moradores e turistas - e carga comercial, como hortifrutigranjeiros e material de construção civil. Em relação à última categoria, está nos planos a construção de 17 cais para embarque da produção de usinas de concreto. Ao longo do hidroanel, conforme propõe o estudo, haverá parques. Três deles ficariam em torno de lagos com construção prevista na Penha, em São Miguel Paulista e Itaquaquecetuba, como instrumento de vazão às cheias do Tietê e combate a enchentes. Com o hidroanel, estima-se, haveria redução na quantidade de caminhões, responsáveis por cerca de 440 mil viagens por dia na região metropolitana. Dessa maneira, São Paulo conseguiria cumprir a meta, prevista em lei estadual, de reduzir até 2020 as emissões de gás carbônico em 20% em relação aos níveis de 2005.
Até sair do papel, o projeto ainda tem pela frente pelo menos quatro etapas: estudo de viabilidade, anteprojeto, projeto básico e projeto executivo. No estágio atual, o orçamento de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões inclui investimentos como construção do canal para conexão das represas, 20 eclusas, lagos e áreas de manobra. |
- 23/04/2012 - Lactec pode ser primeira instituição a...
- 23/04/2012 - Opinião: Arquitetura nômade...
- 10/04/2012 - Economia verde ou energia limpa com equi...
- 10/04/2012 - Coletores e reservatórios solares terã...
- 09/04/2012 - Grupo planeja novo aeroporto em Ibiúna ...
- 04/04/2012 - Petrobras abre vagas para engenheiros, g...
- 04/04/2012 - FAUUSP quer viabilizar transporte fluvia...
- 04/04/2012 - Trabalhadores da construção civil terÃ...
- 04/04/2012 - Estádio de Pituaçu, em Salvador, terá...
- 20/03/2012 - Obras nas comportas da Usina de Jirau de...
- 20/03/2012 - Moradia para todos...
- 20/03/2012 - Empresa exibe casa-modelo com sistema de...
- 20/03/2012 - Após OPA anunciada pela Camargo Corrêa...