A Casa D`Agua - Construções ecologicamente corretas em alta no Brasil

Nov

28

Construções ecologicamente corretas em alta no Brasil

A sustentabilidade também é tendência na indústria da construção e ganha cada vez mais espaço nas obras. Prova disso é o crescimento das certificações de construções sustentáveis no País.

A certificação pelo selo LEED, por exemplo, chegou ao Brasil em 2006 com oito registros e, em setembro deste ano, alcançou mais de 800 empreendimentos registrados, sendo que 120 conquistaram a certificação.

A maioria das certificações concentra-se nos edifícios corporativos, mas vem ganhando espaço
nos empreendimentos residenciais, comerciais, nas construções de infraestrutura, como é o caso dos 12 estádios para a Copa do Mundo de 2014.

“As construtoras já reconhecem as certificações green building como forte diferencial de mercado e irão apostar nesta vertente, aliada às expectativas dos consumidores e empreendedores de reduzirem impactos ambientais e proporcionarem economia”, comentou o engenheiro Roberto de Souza, diretor do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE).

A sustentabilidade na construção civil será o tema da palestra que o diretor do CTE fará na Qualicon, eventopromovido pelo Sinduscon- ES, que debate a inovação e a tecnologia no setor da construção, no próximo dia 28, em Vitória.

Uma das vantagens que os chamados prédios verdes trazem é a economia de água e energia. Comparando edifícios de escritórios do tipo “triple way”, o green building tem potencial de economia em seu custo operacional em torno de 30 a 35% em relação ao custo de um m edifício não certificado.

Apesar do aumento de 1 a 5% do custo de obra, dependendo da tipologia da edificação e do nível de certificação almejada, esses prédios diminuem os custos em até 50% no consumo de água e de 45% do gasto com energia.

Segundo Roberto, empreendimento sustentável é aquele concebido, projetado e executado segundo diretrizes de sustentabilidade que irão minimizar os impactos ambientais e economizar recursos naturais ao longo da sua vida útil.

Fonte: A Tribuna, Caderno Imóveis, edição impressa

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