Apr
13
Autorizados estudos para concessão de rodovias e construção de ferrovia entre o Rio de Janeiro e Espírito Santo
O Governo Federal autorizou na quarta-feira (8) a realização, por parte dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, dos estudos para a elaboração dos projetos técnicos e econômicos que preveem a concessão à iniciativa privada e a construção da Estrada de Ferro Rio-Vitória (EF-118) e a privatização das rodovias federais BR-101, BR-456 (antiga Rio-São Paulo) e Arco Metropolitano.
A decisão foi tomada durante reunião no Ministério dos Transportes com os ministros dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, e do Planejamento, Nelson Barbosa. Também participaram da reunião os governadores do Rio, Luiz Fernando Pezão, e do Espírito Santo, Paulo Hartung.
Os governos foram autorizados a preparar estudos de viabilidade econômica para a concessão das rodovias federais, ainda sem data para serem entregues, que deverão ser avaliados pelo governo antes da continuidade da tramitação do projeto. Com a concessão, as rodovias passarão a ter pedágios.
Já no que diz respeito à ferrovia Rio-Vitória, o Ministério deu um prazo de 60 dias para que os governos façam ajustes nos projetos que tratam da infraestrutura da estrada, enquanto a União vai elaborar o projeto do modelo econômico da licitação da concessão. Todos os documentos deverão ser apresentados em audiências públicas para depois serem analisados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Para o secretário de Transportes do Rio, Carlos Roberto Osório, que também esteve no encontro, a ferrovia é estratégica para representar uma alternativa para o escoamento de cargas. "Com essa ferrovia o Rio será o principal polo logístico de entrada e saída de cargas do Brasil, principalmente de minério de ferro, já que ganham outras possibilidades. A conexão com os portos favorece o crescimento do Sudeste brasileiro, ancorados no porto de Vitória, no porto central, no porto do Açu e também atende aos distritos industriais", explicou.
A ferrovia Rio-Vitória terá 577 km de extensão e foi incluída no Programa de Infraestrutura e Logística (PIL) há quatro anos. Se aprovada pelo Governo, a estrada deve ser a primeira a ser inaugurada pelo programa.
Fonte: Piniweb
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