Dec

09

Engenharia

Nova técnica ajuda engenheiros a substituírem um viaduto velho por um novo em apenas 8 horas

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Utilizando uma técnica revolucionária que economizadinheiro, tempo e prazos, engenheiros dos EUA estão revolucionando as obras em ruas e rodovias. Conhecida como Construção Acelerada de Pontes (ABC, no inglês), a técnica consiste em construir estruturas de suporte ao redor da ponte já existente, sobre as quais a nova ponte é construída.

Assim, quando a nova estrutura está pronta, a antiga pode ser demolida ao mesmo tempo em que a nova é deslizada para seu lugar sobre seus novos suportes.

E foi usando esse método que engenheiros conseguiram substituir um viaduto velho por um novo no corredor I-84, que conecta os estados de Nova Iorque e Connecticut, em apenas oito horas.

A construção começou no final do ano passado e, enquanto as novas estruturas eram construídas ao lado da ponte original, os componentes pré-fabricados eram enviados de navio ao local. Uma das estruturas foi construída em meio às pontes leste e oeste, e a outra ao norte da ponte oeste. Enquanto isso, uma nova estrutura era construída embaixo das pontes já existentes, por onde passam mais de 100 000 carros todos os dias. Tudo isso sem que houvesse efeito no trânsito.

E foi assim que, às cinco da tarde do dia 21 de setembro, o Departamento de Trânsito fechou a I-84 e a demolição da ponte oeste começou. A equipe levou quatro horas para terminar o processo, e então a nova ponte começou a ser deslizada para seu lugar de destino.

Quatro guindastes de 100 toneladas começaram a empurrar as novas placas da rodovia, cada uma apoiada sobre uma “esteira” com uma superfície de teflon que desliza sobre as placas de aço inoxidável. Porém, os guindastes só conseguem empurrar as placas cerca de 76 cm. Ao terminar de empurrar a equipe tem que mover os guindastes para poder empurrar um pouco mais. A operação durou cerca de oito horas e, segundo Bala Sivakumar, diretor do projeto, poderia ter sido ainda mais rápida caso não estivesse chovendo tanto.

O último passo foi erguer as conexões da estrada nos dois lados da ponte para igualar a altura e comprimento da nova estrutura. Para isso, um verdadeiro exército de caminhões de asfalto, rolos compressores e operários trabalhou para construir os espaços que faltavam de maneira forte o suficiente para suportar o peso dos milhares de veículos que por ali devem passar nos próximos anos. No dia seguinte, à uma da tarde, a estrada já estava aberta novamente.

Veja o procedimento abaixo e deixe-nos saber nos comentários o que achou:

Fonte: Polytec

 

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